Alterações hormonais em homens e mulheres que levam a condições urológicas: saiba mais!

Quais são os distúrbios hormonais mais comuns nos homens?

➡ Conversa muito frequente no consultório:

-“Doutor, minha libido está baixa, estou com queda de testosterona, na Andropausa?”

-“Não posso afirmar ainda”, digo; “Está com perda de massa muscular, de pêlos, se sentindo desanimado e fraco, sem disposição”

-“Não doutor, basicamente a libido e algum desânimo pela situação”

-“Ok, entendo, vamos dosar seus hormônios, mas não me parece Andropausa”, digo pela ausência de quadro clínico geral associado. Entendeu? É muito comum os pacientes se surpreenderem com essa afirmação. Parece que queriam estar com Andropausa…

➡ Os distúrbios hormonais podem acontecer por uma série de motivos. Existem as causas fisiológicas, ou seja, aquelas programadas pelo organismo, por outro lado, existem as patológicas, como hoje é considerada a andropausa, na qual há queda da testosterona associada a sintomas diversos.

➡ Dentre as causas patológicas, em que há doença, a alteração pode encontra-se na glândula produtora do hormônio, em seu eixo de controle, nos órgãos-alvo ou então podem ser causadas por medicamentos e outras causas externas.
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➡ As principais causas dos distúrbios hormonais masculinos são as doenças que afetam os testículos, como câncer e problemas na hipófise (glândula localizada no cérebro e responsável pela produção de hormônios)..
➡ O sintoma clássico é a diminuição na produção de testosterona, que também pode desencadear redução da força e da massa muscular; aumento da gordura; comprometimento da memória; disfunção erétil e até depressão. Infertilidade em jovens não pode ser esquecido.
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➡A velha combinação entre atividade física e alimentação saudável é capaz de prevenir os distúrbios hormonais, mas também é importante controlar os fatores de risco como: obesidade; hipertensão; diabetes; colesterol alto; tabagismo e uso descontrolado de anabolizantes e suplementos orais com hormônios.

É normal apresentar sintomas urinários na menopausa?

➡ Na menopausa, a mulher enfrenta importantes mudanças biológicas. Um dos problemas frequentes é a Incontinência Urinária. Além disso, o processo natural de envelhecimento torna os músculos pélvicos mais fracos, permitindo que aconteça a perda involuntária de urina.
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➡ Pode ser embaraçoso e interferir no trabalho, na sua vida social, no seu relacionamento sexual e afetivo, comprometendo sua autoestima. Outra questão é a depleção de estrogênio. Com a diminuição da secreção de estrogênio na menopausa, seu corpo fica mais suscetível às perdas urinárias porque este hormônio participa da manutenção do funcionamento normal dos músculos do assoalho pélvico, que também são responsáveis pela continência urinária.

“Doutor, ainda bem que estou de home-office, estava com vergonha de sair de casa, me sentindo com cheiro de urina o dia todo”, me afirmou uma jovem senhora no consultório em atendimento recente. Me digam: essa condição traz impacto negativo na qualidade de vida? Muito!

➡ Não podemos nos esquecer ainda do ganho de peso. Muitas mulheres na menopausa tendem a ganhar peso como resultado das mudanças que ocorrem em seus corpos. Como os músculos do assoalho pélvico suportam grande parte do seu peso corporal, qualquer excesso de peso tensiona ainda mais esses músculos, de modo que eles não podem suportar a bexiga como deveriam. Esta situação facilita a ocorrência de perdas urinárias por esforço.

.➡ Então, apresentar sintomas urinários na menopausa é muito frequente. O que é mais importante saber é que tudo isso pode ser tratado e contornado. O urologista é o médico mais indicado nessas situações. Sua vida vai melhorar, garanto!

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