Câncer de próstata: diagnóstico e tratamento

➡ O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros.

➡ Sua incidência é maior em homens com mais de 65 anos, por isso é considerado um câncer da terceira idade, apesar de poder atingir homens mais jovens.

Por que o exame de próstata precisa ser feito pelo reto?

➡ O exame de próstata, também chamado toque retal, tem como objetivo analisar a presença de alterações no formato e consistência da próstata.

➡ A avaliação das alterações precisa ser complementada a fim de definir se são compatíveis com hiperplasia, infecções, inflamações ou câncer. Para auxiliar nesse processo, podem ser solicitados novos exames como a análise sanguínea do PSA, a medição do jato de urina e ultrassonografia da próstata, rins e vias urinárias, por exemplo.

➡ A maioria dos casos de câncer vai aumentar o PSA (exame de sangue), porém, uma parcela deles pode não alterar o exame de sangue e só ser perceptível através do toque retal. Mas por que esse exame tem que ser feito através do reto?

➡ Realizamos dessa forma por questões anatômicas, já que a próstata fica localizada logo à frente do reto. Assim, essa é a forma que melhor acessamos para realizar o exame, permitindo sentir caso haja alguma alteração de tamanho e consistência, além da presença de nódulos ou irregularidades.

Não deixe o preconceito te impedir de cuidar da saúde!

Como escolher o melhor tratamento para o câncer de próstata?

➡ O avanço da Medicina e da tecnologia permitiu o surgimento de técnicas inovadoras para tratar o câncer de próstata. Embora os tratamentos tradicionais, como a radioterapia e a hormonioterapia, ainda sejam amplamente realizados, a cirurgia para câncer de próstata tem despontado como um método revolucionário no tratamento da doença.

➡ As principais formas de tratar o câncer de próstata, discutindo indicações, pontos positivos e negativos de cada tipo de terapia, são:

Vigilância ativa: a doença não é tratada de imediato, pois apresenta crescimento muito lento; indicada para casos selecionados (tumores Gleason 6, toque retal sem nódulo, PSA menor que 10).

Radioterapia: indicada para doença localizada na próstata, com intenção curativa. Apresenta chance de cura média de aproximadamente 85%, sendo uma opção viável para pacientes com alto risco cirúrgico, Gleason 7 ou menor, e sem sintomas prostáticos.

Cirurgia de Prostatectomia Radical (convencional, laparoscópica e robótica): também indicada para doença localizada na próstata, com intenção curativa. Apresenta chance de cura média de aproximadamente 90-95%. Destaque para a cirurgia robótica, que, além da alta chance de cura, proporciona uma maior taxa de preservação do controle urinário e da função sexual.

Bloqueio hormonal (medicamentoso ou cirúrgico: orquiectomia): utilizado para doença disseminada no corpo, que já se espalhou para além da próstata, com intenção paliativa, visando o controle da doença.

O câncer de próstata e a hormonioterapia

➡ O tratamento é bastante complexo, passa por diversos estágios e pode contar com diferentes procedimentos. A hormonioterapia é um deles.

➡ A hormonioterapia ou terapia hormonal se propõe a reduzir o nível dos hormônios masculinos (androgênos) no corpo. Os principais androgênos são a testosterona e a diidrotestosterona (DHT).

➡ A hormonioterapia não cura o tumor, mas faz com que ele diminua de tamanho ou evolua mais lentamente. Ela pode ser adotada quando o câncer se espalha para outros órgãos ou no caso de recidiva, em pacientes que não podem fazer cirurgia ou radioterapia. Abaixo alguns slides para facilitar o entendimento:

➡ Se restou alguma dúvida sobre a hormonioterapia ou você necessita de tratamento para o câncer de próstata, agende uma consulta!

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