Efetividade é uma característica muito importante para a resolução de problemas. Pare e pense. Você já se deparou com um problema mais sério em seu trabalho, empresa, ou mesmo em casa, e não soube por onde começar a resolvê-lo? Pois existem soluções que, por sua praticidade e estrutura, facilitam a nossa vida.
Vou resumir aqui para vocês em uma curta série de 3 posts como eu faço hoje para resolver problemas mais complexos do dia a dia. Não que esse método não sirva para resolver problemas simples, mas uma vez que você se acostumou com o fluxo, tudo fica automático em sua cabeça.
Aprendi essas táticas no MBA de Gestão em Saúde da Fundação Getúlio Vargas, de forma um pouco fragmentada, e aplico para tudo na vida do modo que acredito ser mais prático. Organizei de modo a ficar fácil. Comentarei aqui sobre algoritmos e técnicas como Ishikawa, PDCA e 5W2H. Se não tem ideia do que estou falando, vale a pena conhecer. Se já ouviu, comente nosso post e traga ainda mais valor para quem lê.
Neste primeiro post falaremos sobre onde tudo começa. O primeiro ponto para solucionar um problema é identificar sua origem. Parece papo de gente sem conteúdo, chover no molhado, não é mesmo? Mas não é. Se você não entender o que causa um problema, não vai chegar a uma solução e o problema vai continuar existindo ou acontecerá novamente.
EFETIVIDADE: Método Ishikawa
Vamos ao que interessa. Para entender um problema e sua origem, geralmente uso um modelo chamado Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe que nos ajuda nessa busca. Nada mais é do que um simples diagrama que clareia os diversos aspectos do problema a ser enfrentado.
Advinha o que o autor do diagrama fazia da vida? Não, rs, não era pescador. O idealizador foi o engenheiro químico chamado Kaoru Ishikawa, em 1943. O modelo foi desenvolvido com o intuito de representar a relação entre um “efeito” e suas possíveis “causas”, e não apenas para problemas, mas é para isso que o uso em meu dia a dia. Eliminado as causas uma a uma, elimina-se o problema.
Na imagem dou um exemplo simplificado: vamos supor que eu quero entender o motivo de uma cirurgia ter atrasado. Escrevo no local do problema exatamente isso. A origem pode ter vários fatores envolvidos, então tento agrupá-los: listo nas espinhas maiores as causas mais comuns de potenciais motivos de atraso de uma cirurgia: relacionadas ao cirurgião, ao hospital, ao paciente, a fatores externos, etc. Para cada grupo de potenciais causas, listo os subgrupos, sendo essa a segunda ramificação da espinha. Em geral, vamos até a segunda ou terceira ramificação.
Após desenhar o diagrama, vamos “atacando” item a item para entender o que realmente aconteceu. Em algumas situações mais de uma causa é identificada e para cada uma delas um plano de ação deverá ser desenhado. Delinear essa espinha de peixe ajuda a tirar a subjetividade dos fatos. E permite que criemos medidas corretivas com assertividade.
A partir da identificação da causa do problema, podemos iniciar as ações que descreveremos nos próximos posts: PDCA e 5W2H. Essas duas ferramentas são responsáveis pelo desenho do plano de ação, execução e controle para ver se a solução foi bem sucedida. Entrarei em detalhes no próximo post.
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