Pedra nos rins, ou nefrolitíase, é uma doença que causa fortes dores e intenso desconforto nos pacientes. A boa notícia é que, atualmente, existem procedimentos minimamente invasivos que tratam o quadro e mantém o paciente mais seguro. Saiba mais neste meu novo conteúdo.
Pedra nos rins é o nome dado para o cálculo renal ou, também, nefrolitíase. Ela é caracterizada por um agrupamento de cristais nos rins que configuram os tais “cálculos”. Causadores de fortes dores e desconfortos ao paciente, é importante saber como prevenir e tratar esse problema.
Atualmente, existem diferentes tipos de tratamento para o quadro, que envolvem procedimentos minimamente invasivos. Esses conferem ao paciente um pós-operatório tranquilo, seguro e mais qualidade de vida após a retirada das pedras.
Se você foi diagnosticado com cálculo renal ou acredita que pode estar com essa doença fique atento a esse conteúdo. Vamos te ajudar a entender quais são as suas opções de tratamento e como encontrar a melhor solução para o seu caso.
Venha comigo.
Pedra nos rins – o que é
Pedra nos rins (cálculo renal ou nefrolitíase) é uma doença causada pela saturação da urina. Quando muito concentrada, ela favorece um agrupamento de cristais que acabam formando o que chamamos de cálculo.
A formação desses cristais é decorrente de uma variedade de elementos diversos presentes em nosso sangue. Cálcio, oxalato, cistina, ácido úrico são alguns deles. Se há grande quantidade dessas moléculas e pouco líquido nos rins para dissolvê-las, os cristais acabam sendo formados. É por isso que muito se fala em ingerir bastante água para evitar dores e desconfortos nos rins.
Além da predisposição genética, as pedras nos rins podem surgir devido a hábitos nocivos que adotamos em nosso dia a dia. A baixa ingestão hídrica, alimentação inadequada e a presença de distúrbios metabólicos são alguns dos causadores desse mal.
Tipos de tratamento e cirurgias para pedra nos rins
Gosto sempre de ressaltar que uma doença não necessariamente será tratada da mesma forma em todos os pacientes. Cada caso é muito particular e cada paciente é único.
Portanto, é imprescindível consultar um urologista experiente, especializado em tratamentos de pedra nos rins e que seja de sua confiança.
Quando o assunto é pedra nos rins, o tratamento vai variar de acordo com:
- Os sintomas apresentados;
- A quantidade de cálculos presentes nos rins;
- Tamanho das pedras, e
- Localização das pedras.
Atualmente, existem muitos procedimentos minimamente invasivos para tratar pedra nos rins, o que é uma grande conquista para a Urologia. Por isso hoje podemos oferecer tratamentos que não provocam grandes dores e desconfortos. Isso reduziu o tempo de hospitalização e outros tipos de riscos associados aos procedimentos mais invasivos.
Conheça abaixo alguns deles.
1) LECO
LECO é a sigla usada para Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque. Esse procedimento é considerado não invasivo e com baixo índice de complicações. É um tratamento alternativo para pedra nos rins e que é realizado através de um sistema de monitoramento com vídeo. Acoplado aos equipamentos de ultrassonografia e raios-x, esse sistema permite que o urologista localize os cálculos com precisão para que sejam fragmentados.
O principal objetivo da LECO é fragmentar os cálculos das vias urinárias por meio de ondas mecânicas. Por conta disso, esse procedimento não necessita de incisões. Uma vez fragmentados, os cálculos passam a ser eliminados de maneira espontânea e com maior facilidade pelo próprio organismo do paciente. Apesar do que muitos pensam, não usa a tecnologia do laser, e tem no cálculo único, não muito grande e não muito dura sua melhor indicação.
2) Ureteroscopia flexível
Este é um procedimento feito através do uso de um ureteroscópio, um dispositivo que permite a visão do interior do trato urinário. Esse aparelho também permite a inserção de pequenos instrumentos cirúrgicos, por meio dos quais o urologista é capaz de identificar pedras presentes nos rins e quebrá-los através de uma fibra de laser. Outra alternativa, é que as pedras podem ser removidas através de pequenos cestos, também introduzidos nos canais.
Por ser mais indicado em quem múltiplos cálculos não tão volumosos, situação muito comum, é o tratamento mais usado na atualidade. Demanda grande experiência do cirurgião e material adequado.
3) Nefrolitotripsia Percutânea
A Nefrolitotripsia Percutânea é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar quadros de pedra nos rins mais complexos. Ele é feito através de um pequeno corte/incisão nas costas de até 1cm usado para criar um acesso até dentro do rim. Assim, o urologista pode visualizar a pedra no interior do rim com o auxílio do nefroscópio. Ao ser visualizada, a pedra é removida completamente ou fragmentada com laser ou o litotriptor ultrassônico. Esse equipamento é uma espécie de broca que quebra a pedra e aspira os fragmentos.
Um avanço tecnológico recente diminuiu o calibre dos nefroscópios para quase metade do tamanho, e hoje a MINIPERCUTÂNEA é uma realidade no Brasil e no mundo. Também feita através do dorso, mas com uma incisão menor, essa técnica pode servir de auxiliar ou mesmo substituir a nefrolitotripsia percutânea tradicional.
Lembrando que todos esses procedimentos são minimamente invasivos, o que significa que oferecem muito mais segurança e conforto para os pacientes. Apesar disso, reforço aqui a importância de um diagnóstico por um urologista de sua confiança para determinar o método mais indicado para o seu caso.
Pedra nos rins com o Dr. Giovanni Marchini
Tenho muitos anos de dedicação à pesquisa e à clínica na área de Urologia e sei o quanto os pacientes sofrem com as pedras nos rins.
Me dedico a aprimorar as técnicas de tratamentos menos invasivos e estou pronto para te ajudar a cuidar do seu cálculo renal através de uma avaliação cuidadosa do seu quadro clínico. Minhas avaliações levam em consideração todo o seu histórico de saúde. Prezo por soluções modernas, minimamente invasivas e que buscam restabelecer não só a sua saúde, mas a sua qualidade de vida.
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