O medo de tratar a próstata faz parte da vida de quase todo homem. E, por causa disso, a maioria evita o urologista. É um sentimento natural que surgiu na sociedade moderna diante de alguns fatos acerca do atendimento urológico.
Mas esse medo de tratar a próstata tem embasamento? Como surgiu? Bom, é simples. Os dois maiores culpados pelo receio de ir ao urologista têm a ver com a próstata. Claro que urologista não trata só disso. Inclusive trata de diversas situações da saúde feminina como já discutido em outro post. Então porque esse receio é tão grande?
A próstata é um órgão que fica abaixo da bexiga, e sua face posterior está em contato com o reto (ver imagem). O primeiro medo de ir ao urologista é pelo fato de o toque retal ser o exame físico para identificar nódulos suspeitos na próstata, o que poderia levar ao diagnóstico de um tumor dessa glândula. O toque retal é a única forma de se examinar fisicamente a glândula prostática e por isso assume-se que todo homem que visita o urologista terá esse exame feito. Isso não é verdade. O exame tem indicações precisas e sem consentimento ninguém é examinado. Cabe ao paciente decidir em conjunto com seu médico o escopo da consulta.
Mas esse não é o único fato que gera temor do urologista. A outra situação que gera medo é o fato de o tratamento cirúrgico de doenças da próstata poder causar impotência. Isso pode mesmo acontecer? Pode, mas aqui cabem duas observações que deveriam fazer todo homem perder esse medo. Em primeiro lugar, a doença benigna de próstata que necessita de tratamento cirúrgico tem baixíssima (se é que tem) associação com problemas de ereção pelo ato cirúrgico em si. E isso é pouco divulgado e entendido pelo público em geral. Em segundo lugar, a cirurgia para retirada de toda a próstata para tratamento do câncer (doença maligna) pode sim afetar a potência sexual, mas hoje em dia os índices de disfunção erétil caíram muito com o advento da cirurgia robótica. Isso mesmo, hoje a imensa maioria dos homens que são potentes antes de uma cirurgia por câncer de próstata continuam sexualmente ativos após a cirurgia.
Então porque o tabu acerca do urologista continua? Por que o homem brasileiro realmente foi condicionado a essa mentalidade de que ir ao urologista necessariamente o proporcionará uma situação constrangedora (exame físico) ou consequências devastadoras (impotência). Se levantarmos os números veremos que esse medo é totalmente infundado. O diabetes, a hipertensão, e o tabagismo causam muito mais problemas de ereção do que qualquer tratamento prostático no Brasil e no mundo. E não vemos ninguém estressado em ir ao cardiologista ou endocrinologista. Vamos então perder esse medo?
O urologista deve ser visto como um médico de prevenção. Um amigo especializado. Que vai lhe aconselhar sobre hábitos e rotinas para que você não desenvolva certos tipos de problemas como cálculo renal, câncer de rim e bexiga, infecções urinárias, etc. E para se um problema de próstata surgir, ele ser identificado prontamente, permitindo que o tratamento não comprometa sua qualidade de vida, no caso da próstata que o paciente continue urinando bem, permaneça potente sexualmente e feliz por não ter dado chance para o azar.
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